
Ela não tinha vontade própria, aliás, até tinha.É que não a deixavam ter.Suas escolhas foram se baseando no que queriam que ela fizesse, falasse ou fosse. Entretando, às vezes, suas atitudes eram justamente ao contrário do que queriam que ela fizesse. Deu pra entender? É tão contraditório que nem ela entendia. Ela nunca soube se fazia o contrário só pra irritar ou se ,de fato, ela gostava e era o contrário daquilo tudo. Nunca entendeu o próprio consciente, imagine o inconsciente. Por que seus gostos eram diferentes? Por que suas roupas eram as mesmas? Por que sua cor preferida era azul? Por que ela se fazia igual a ele porém o repudiava tanto? Por que a convivência a influencia? Por que essa escolha? Por que esse preconceito? Por que sentia tanta falta de uma mão amiga, de uma mão de mãe?
Não é fácil. Pra ninguém. Mas deixe-a. Só a deixe.
Deixe-a ter uma identidade. Ela precisa. Por favor.
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